Assunto: Frações
Público Alvo: 4° e 5° anos
Necessidade: Visando atender e
compreender a utilização e as necessidades práticas cotidianas dos alunos, onde
se faz presente o uso de frações no dia-a-dia, é que está aula se faz necessária.
Objetivos
· Desenvolver
o raciocínio lógico.
· Compreender
a fração como parte da divisão presentes em várias situações do dia-a-dia.
· Construir
representações fracionárias.
· Resolver
situações problemas.
· Ler
e interpretar dados apresentados em gráficos e tabelas.
Conteúdos Conceituais:
· Numerador
e denominador.
· Gráfico.
· Tabela
de receita.
· Situações
problema
Metodologia:
Aula expositiva e dialógica, trabalho em
grupo e individual.
1º Momento: A professora explica para os
alunos, numerador e denominador , mostrando figuras com a representação e
mostrando como se lê uma fração , para facilitar a visualização utiliza cartaz
explicando oralmente.
2º Momento:A professora passa uma atividade
xerografada sobre uma pesquisa realizada com uma turma da 4ª série, mostrando o
resultado, em seguida os alunos irão desenhar um círculo e representar as
questões propostas.
3º Momento: Com uma caixa de pizza desenhado
um gráfico com divisões de cores diferentes será trabalhado as vinte e quatro
horas do dia com nome de um aluno imaginário, é formado grupo com quatro
integrantes todos os grupos receberão dois discos do gráfico confeccionado de
EVA para a realização das atividades.
4º Momento: Será entregue uma cópia da
receita para cada aluno e uma folha de sulfite em branco esta atividade
relaciona-se com problemas envolvendo fração e a multiplicação. Para realizar
as atividades os alunos fazem uso dos discos de frações feitos por eles mesmos
em aulas anteriores.
Jogo de Dominó: Após finalizar as
atividades a professora entrega o jogo dominó de frações um material concreto
para o aluno fixar o conteúdo, observação e concentração e desenvolver
raciocínio lógico-matemático.
Este dominó de fração contém figuras com
partes pintadas de um lado e do outro lado o numero representando a fração.
Pode ser jogado por até quatro jogadores as peças devem ser embaralhadas com as
faces numeradas para baixo. Cada jogador pega sete peças no monte, uma pessoa
começa o jogo, revelando uma peça, os jogadores, um a um vão juntando peças
pelas figuras iguais às das pontas do conjunto que vai se formando.
Quando o jogador não tiver nenhuma peça que
se encaixe, ele fica uma rodada sem jogar. Ganha o jogo quem conseguir se livrar de
todas as peças antes dos outros.
Tempo: 2 aulas.
Recursos: Disco de frações, caixa de
pizza, cartolina, cola, tesoura, régua, pincel, lápis de cor, EVA, dominó de
fração, papel sulfite, atividade xerografada, fita adesiva, jogo de frações.
Avaliação: A avaliação será contínua
através da participação e desempenho dos alunos, no desenvolvimento das
atividades.
UTILIZAÇÃO DO
LÚDICO COMO RECURSO DE APRENDIZAGEM
Através deste projeto, pode-se ampliar e facilitar o conhecimento do aluno com relação às frações, e ainda alterar o modelo tradicional de ensino. Utilizar o lúdico como forma de aprendizagem, o jogo é um exemplo disso, com base nisso:
Por sua dimensão lúdica, o jogar pode ser visto como uma das bases sobre qual se desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e abstrair e a capacidade de interagir socialmente. “Isso ocorre porque a dimensão lúdica envolve desafio, surpresa, possibilidade de fazer o novo, de querer superar os obstáculos e o incômodo por não controlar todos os resultados.” (SMOLE, 2007, p.10)
Segundo Smole (2007), o trabalho com jogos nas aulas de matemática amplia habilidades como a observação, reflexão, busca de hipóteses, ou seja, desenvolve o raciocínio lógico. Além da interação entre os alunos, favorecendo a socialização entre os mesmos.
Durante o jogo, Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), as crianças não só repetem
situações, mas também aprendem a criar e discutir, regras e explicações. Ao participarem de
jogos, os alunos trabalham o emocional e o social, desenvolvendo o seu raciocínio lógico matemático. Por isso, é evidente o quanto a utilização de jogos em sala de aula é proveitosa,
desde que o professor contextualize esse método, assim provocará no seu aluno interesse e
prazer nas aulas de matemática.
A HORA DA FRAÇÃO, NÃO TENHA MEDO NÃO!
Os objetivos específicos em cada aula dada:
1° aula:
• Apresentar os números fracionários;
• Fazer dobraduras de frações;
• Manusear frações;
• Desenhar e pintar frações.
2° aula:
• Traduzir a representação da fração em linguagem corrente;
• Identificar os termos das frações;
• Resolver exercício para ampliação do aprendizado.
3° aula:
• Confeccionar e jogar o dominó de frações;
• Ampliar o conhecimento de frações, relacionando a fração com o desenho.
4° aula:
• Pesquisar a que Estado cada time do brasileirão 2008 pertence;
• Separar os times por região;
• Separar os alunos por região;
• Representar a fração de times por região em relação ao todo.
5° aula:
• Confeccionar recortes de frações equivalentes;
• Conceituar frações equivalentes;
• Exercitar.
6° aula: • Resolver situações-problema que envolva frações;
• Jogar o Jogo do Inteiro.
7°aula:
• Fazer mini-pizza, para comemorar o término do projeto;
• Cortar as pizzas em frações equivalentes.
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DAS AULAS DAS DOCENTES
Através do Projeto “A Hora da Fração, Não Tenha Medo não!” é possível perceber o quanto é importante a maneira de ensinar matemática, ou seja, o professor deve dominar o conteúdo a ser abordado e preparar aulas diferenciadas, evidenciando a aplicação da matéria no cotidiano do aluno, um ensino significativo e prazeroso.
As atividades propostas deve proporcionar um maior interesse e melhor aproveitamento das aulas por parte dos alunos.
O alto nível de comprometimento dos alunos com as atividades propostas, será importantíssimo para obter resultados positivos.
Fonte:http://guaiba.ulbra.br/seminario/eventos/2009/artigos/matematica/mostra/497.pdf
Atividades:
Através deste projeto, pode-se ampliar e facilitar o conhecimento do aluno com relação às frações, e ainda alterar o modelo tradicional de ensino. Utilizar o lúdico como forma de aprendizagem, o jogo é um exemplo disso, com base nisso:
Por sua dimensão lúdica, o jogar pode ser visto como uma das bases sobre qual se desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e abstrair e a capacidade de interagir socialmente. “Isso ocorre porque a dimensão lúdica envolve desafio, surpresa, possibilidade de fazer o novo, de querer superar os obstáculos e o incômodo por não controlar todos os resultados.” (SMOLE, 2007, p.10)
Segundo Smole (2007), o trabalho com jogos nas aulas de matemática amplia habilidades como a observação, reflexão, busca de hipóteses, ou seja, desenvolve o raciocínio lógico. Além da interação entre os alunos, favorecendo a socialização entre os mesmos.
Durante o jogo, Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), as crianças não só repetem
situações, mas também aprendem a criar e discutir, regras e explicações. Ao participarem de
jogos, os alunos trabalham o emocional e o social, desenvolvendo o seu raciocínio lógico matemático. Por isso, é evidente o quanto a utilização de jogos em sala de aula é proveitosa,
desde que o professor contextualize esse método, assim provocará no seu aluno interesse e
prazer nas aulas de matemática.
A HORA DA FRAÇÃO, NÃO TENHA MEDO NÃO!
Os objetivos específicos em cada aula dada:
1° aula:
• Apresentar os números fracionários;
• Fazer dobraduras de frações;
• Manusear frações;
• Desenhar e pintar frações.
2° aula:
• Traduzir a representação da fração em linguagem corrente;
• Identificar os termos das frações;
• Resolver exercício para ampliação do aprendizado.
3° aula:
• Confeccionar e jogar o dominó de frações;
• Ampliar o conhecimento de frações, relacionando a fração com o desenho.
4° aula:
• Pesquisar a que Estado cada time do brasileirão 2008 pertence;
• Separar os times por região;
• Separar os alunos por região;
• Representar a fração de times por região em relação ao todo.
5° aula:
• Confeccionar recortes de frações equivalentes;
• Conceituar frações equivalentes;
• Exercitar.
6° aula: • Resolver situações-problema que envolva frações;
• Jogar o Jogo do Inteiro.
7°aula:
• Fazer mini-pizza, para comemorar o término do projeto;
• Cortar as pizzas em frações equivalentes.
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO DAS AULAS DAS DOCENTES
Através do Projeto “A Hora da Fração, Não Tenha Medo não!” é possível perceber o quanto é importante a maneira de ensinar matemática, ou seja, o professor deve dominar o conteúdo a ser abordado e preparar aulas diferenciadas, evidenciando a aplicação da matéria no cotidiano do aluno, um ensino significativo e prazeroso.
As atividades propostas deve proporcionar um maior interesse e melhor aproveitamento das aulas por parte dos alunos.
O alto nível de comprometimento dos alunos com as atividades propostas, será importantíssimo para obter resultados positivos.
Fonte:http://guaiba.ulbra.br/seminario/eventos/2009/artigos/matematica/mostra/497.pdf
Atividades:
Matemática-aprendendo
frações
É fácil aprender frações?
Muitas crianças apresentam grande
dificuldade em aprender frações.
Nós rofessores bem o sabemos. Quantos de nossos alunos não sabem
reconhecer se é maior ou menor que?
Uma das razões dessa dificuldade é que as frações envolvem várias
idéias e todas elas devem ser bem trabalhadas na sala de aula.
Alguns alunos adquirem noções incompletas, podendo mesmo
aprender como somar ou dividir frações, mas de forma mecânica,
sem verdadeira compreensão do que estão fazendo. Por isso,
acabam cometendo erros do tipo:
Nós rofessores bem o sabemos. Quantos de nossos alunos não sabem
reconhecer se é maior ou menor que?
Uma das razões dessa dificuldade é que as frações envolvem várias
idéias e todas elas devem ser bem trabalhadas na sala de aula.
Alguns alunos adquirem noções incompletas, podendo mesmo
aprender como somar ou dividir frações, mas de forma mecânica,
sem verdadeira compreensão do que estão fazendo. Por isso,
acabam cometendo erros do tipo:
Para superar as dificuldades que as
frações apresentam, vamos
iniciar nossa discussão
examinando as idéias básicas que deram
origem à noção de fração.
Procuraremos analisarsituações
do
dia-a-dia ou da sala de aula.
Para que servem as frações?
Os números naturais, que abordamos nos quatro módulos anteriores,
são aqueles com os quais as crianças têm o primeiro contato:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,...
No entanto, esses números não conseguem resolver certos
problemas que as frações resolvem. Vejamos um exemplo:
Pelo telefone, Dona Maria dá uma receita de bolo a Dona Lúcia.
-Use 2 xícaras de farinha e menos que a metade de uma xícara
de requeijão... Não. É menos que a metade, mas é mais que a
metade da metade.
Ficou complicado, não é mesmo? É provável que Dona Maria
estivesse pensando numa quantidade equivalente à fração (um terço):
Os números naturais, que abordamos nos quatro módulos anteriores,
são aqueles com os quais as crianças têm o primeiro contato:
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8,...
No entanto, esses números não conseguem resolver certos
problemas que as frações resolvem. Vejamos um exemplo:
Pelo telefone, Dona Maria dá uma receita de bolo a Dona Lúcia.
-Use 2 xícaras de farinha e menos que a metade de uma xícara
de requeijão... Não. É menos que a metade, mas é mais que a
metade da metade.
Ficou complicado, não é mesmo? É provável que Dona Maria
estivesse pensando numa quantidade equivalente à fração (um terço):
Se tivesse dito "um terço",
Dona Lúcia teria entendido melhor a
receita..., se soubesse
frações.
Este foi um pequeno exemplo da
utilidade das frações. Veremos
outros no decorrer dessa lição.
Note que, na maneira de Dona Maria dar a receita, há um outro
problema: as xícaras em geral têm um formato que torna difícil
saber o que é exatamente a metade. Por isso, na ilustração
representamos uma caneca, na qual é fácil marcar a metade.
Notou que as partes são iguais?
Cláudia teve sua primeira aula sobre frações. Ela aprendeu que
a parte sombreada desse retângulo corresponde à fração (dois terços).
outros no decorrer dessa lição.
Note que, na maneira de Dona Maria dar a receita, há um outro
problema: as xícaras em geral têm um formato que torna difícil
saber o que é exatamente a metade. Por isso, na ilustração
representamos uma caneca, na qual é fácil marcar a metade.
Notou que as partes são iguais?
Cláudia teve sua primeira aula sobre frações. Ela aprendeu que
a parte sombreada desse retângulo corresponde à fração (dois terços).
Perguntamos
à Cláudia:
- Por que ?
- Porque o retângulo foi dividido em três partes e nós pintamos
duas partes, respondeu a menina.
Aparentemente, ela tinha aprendido muito bem a lição. No entanto,
ao apresentarmos esta nova figura, Cláudia afirmou que (três quartos)
da figura estavam sombreados:
Ora, sabemos que, a região sombreada
não corresponde a ,
porque a figura não foi dividida em 4
partes iguais.
Para se ter uma fração é preciso considerar:
• uma unidade ou um todo;
• uma divisão dessa unidade ou desse todo em partes iguais;
• um certo número dessas partes iguais.
Provavelmente ninguém havia alertado Cláudia sobre esse detalhe:
as partes devem ser iguais. Embora esta idéia seja muito importante,
freqüentemente passa despercebida aos nossos alunos.
Qual é a unidade?
Quando Marcelo começou a aprender
frações, resolvia facilmente
exercícios como estes:
exercícios como estes:
No
entanto, não conseguiu resolver este:
"Comprei dezoito goiabas e delas tinham bichos. Quantas goiabas
estavam estragadas?"
Marcelo entendeu que de cada goiaba tinha bichos. Nesse caso,
todas as goiabas estariam estragadas.
Como poderia ele ter uma idéia tão esquisita?
É que Marcelo estava acostumado com frações de uma figura
geométrica ou de um objeto. Isto é, a unidade considerada (ou o todo)
era sempre uma coisa só.
No entanto, neste problema são as 18 goiabas que constituem o todo,
ou seja, a unidade considerada é uma coleção de objetos. É natural,
que neste caso o menino ficasse confuso.
Temos aqui outra das idéias básicas que formam o conceito de fração:
a unidade pode ser de dois tipos:
. uma única figura ou um único objeto;
. uma coleção de objetos.
Normalmente, as crianças começam o aprendizado de frações a
partir de um só objeto ou de uma só figura. A dificuldade de Marcelo,
que é comum a outras crianças, mostra que a passagem para vários
objetos, tomados em conjunto, como um todo, ou como unidade, não
é tão simples assim.
Para que as crianças compreendam essa nova situação, é necessário
ir aos poucos. É conveniente pedir inicialmente que identifiquem,
por exemplo, , ou , ou de vários grupos de objetos. Podem ser usados
fósforos, palitos, pedras, tampinhas, etc.
Talvez seja necessário ajudar algumas crianças a arrumarem os
objetos de modo a visualizar a fração do todo. Outras crianças talvez
descubram sozinhas o jeito de arrumar os objetos de maneira a deixar
claro o que é , , , etc.
Somente então deve-se passar para problemas do tipo daquele das
goiabas, usando desenhos. O ideal é que as crianças façam os desenhos:
À vista de um desenho como este, as crianças
compreendem que 12 goiabas estavam
estragadas.
Um adulto já familiarizado com a noção de fração de um todo formado
por vários objetos percebe que as respostas a problemas desse tipo
podem ser obtidas por meio de cálculos.
No problema das goiabas, por exemplo:
. Dividimos a unidade (o conjunto de 18 goiabas) em três partes iguais:
18 : 3 = 6 goiabas
. Tomamos duas dessas partes:
2 x 6 = 12 goiabas tinham bichos
Frações maiores que a unidade
Luciano, um menino de 10 anos, não acreditava que a fração pudesse
existir, e explicava:
- Como posso dividir uma coisa em 4 partes e pegar 5?
A opinião de Luciano tem lógica. Ela é reforçada pelo fato de que o
significado tradicional da palavra fração é "parte" ou "pedaço".
Os egípcios antigos, que inventaram as frações há cerca de 5000 anos
atrás, jamais usaram frações maiores que a unidade. Aliás, só
representavam frações de numerador um. Havia uma única exceção,
que era a fração .
A partir dos egípcios, encontramos as
frações nas civilizações que
se seguiram, pois o seu uso sempre se
mostrou necessário. Entretanto,
continuavam sendo usadas apenas para
expressar quantidades menores
que a unidade.
Mas, então, como surgiram as frações maiores que a unidade?
Elas surgiram para expressar quantidades maiores que a unidade.
Vejamos um exemplo:
Esse anúncio, que poderia ter sido
feito por uma empresa que constrói
casas, na realidade, era de uma
fábrica de refrigerantes. Essa fábrica
com as garrafas comuns que
contém um litro.
Atualmente, não é comum usar frações
para indicar medidas.
Quase sempre, as pessoas preferem
usar a escrita decimal, os
"números com vírgula".
Assim, em vez de se indicar uma altura
de um metro e meio por m ou por m,
prefere-se a indicação 1,5m.
No entanto, usar as frações para indicar medidas ajuda a formar
o conceito de fração. Em especial, é muito útil para entender as
frações maiores que a unidade.
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